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O José Beirão


Nesta coisa da escrita, há quem assine o seu próprio nome ou decida utilizar um pseudónimo, como é o meu caso. O porquê do José Beirão, tem tudo a ver com os momentos em que comecei a garatujar em folhas de papel, há muitos anos atrás. Nascido na cidade da Guarda, beirão com muito prazer, foi aí que, ainda pequeno, despertei para a escrita, como já referi num post anterior. Nada mais natural, por isso mesmo, que recuar no tempo e voltar aos tempos que me deixaram saudades. Se José é o meu primeiro nome, Beirão, simboliza as minhas raízes, a Beira Alta, que visito com frequência anual. E foi aí, que iniciei a minha aventura pelas histórias aos quadradinhos, sebentas garatujadas a lápis e, mais tarde, folhas já escritas na primeira máquina de escrever que vi na minha vida. 



O armazém de madeiras e a máquina de escrever, circa de 1958


Um dia, ao passar na Rua do Torreão, na Guarda, vi um antigo armazém de madeiras. Curioso, entrei e parei logo à entrada da porta. Uns cinco metros de piso cimentado e, logo a seguir, uma ampla área em terra batida. Estendidas no chão e encostadas às paredes, viam-se tábuas e barrotes dos mais variados feitios, arrumadas e espalhadas pelo grande espaço. Olhei para a minha esquerda e vi um pequeno escritório.

De repente, o senhor que estava lá dentro viu-me e veio ter comigo, perguntando: - Precisas de alguma coisa? Surpreendido, disse que não e que só pretendia ver o que havia lá dentro, por curiosidade.